O Programa ambiental Trato pelo Araújo, além de orientar e sensibilizar a população,  faz um diagnóstico dos principais problemas encontrados nos imóveis da região. A inadequação de caixas de gordura representa mais de 90% das irregularidades encontradas.

 

SÃO JOSÉ: Com a missão de mitigar a poluição no Rio Araújo, em São José, técnicos do programa ambiental Trato pelo Aráujo estão realizando, desde março, vistorias em imóveis localizados na bacia hidrográfica do rio, que é um dos maiores cursos d’água da região. Em poucos meses já foram mais de 1836 vistorias. Um dos problemas detectados mais frequentemente é a caixa de gordura inadequada. Muitas vezes, o imóvel não possui a caixa de gordura, o morador não sabe quais são as dimensões corretas ou até mesmo foi orientado de forma inadequada por prestadores de serviço.

 

A caixa de gordura é um item fundamental para o bom funcionamento do sistema de coleta e tratamento de esgoto. Sua função é prevenir entupimentos causados pela gordura provenientes da lavagem de louça ou manipulação de alimentos.

 

 

O equipamento funciona por meio da separação física, devido a diferença de densidade da gordura e da água. Pela ação do sifão ou do septo fixo, a gordura fica retida dentro da caixa e não circula pela tubulação. Ela deve ser exclusiva para pias de cozinha, de churrasqueira ou máquinas de lavar louça. Não é permitido conectar efluentes de lavanderia e banheiro na caixa de gordura.

 

Segundo a Norma Técnica 8160/1999 o dimensionamento (tamanho) padrão para caixas de gordura é de 18 litros por cozinha, com septo mínimo de 20 centímetros de profundidade. Para casos especiais, como restaurantes e lanchonetes, o tamanho da caixa de gordura é dimensionado utilizando a fórmula: V=(2XN)+20, sendo N o número de pessoas servidas pela cozinha e V o volume em litros.

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